22 de setembro de 2008

Ranking Interbrand 2008

A Interbrand, uma das maiores consultorias em marcas do mundo, publicou recentemente seu ranking anual das maiores e melhores marcas globais, com o que seria o "valor da marca".

No site da Interbrand há a explicação da metodologia utilizada, que leva em conta fatores financeiros - receita atual e projeções, o papel da marca enquanto influência no ato da compra, no pdv, e uma análise da "força da marca", que é feita com base em fatores como: lealdade, recompra e retenção de clientes.

"Seleções" apresentou resultados Marcas de Confiança 2008

A revista Seleções divulgou o resultado da sétima edição da Marcas de Confiança, pesquisa realizada anualmente no Brasil – assim como em diversos países – para mensurar, por meio da opinião de seus leitores, quais são as marcas, produtos, serviços e profissionais que mais agradam os consumidores.

O levantamento deste ano, que contou com o respaldo técnico do Ibope Solutions, indicou a Nestlé como bicampeã na principal categoria, Marca de Confiança, criada no ano passado para laurear aquela que contém, na visão dos assinantes da publicação, não apenas um quesito de destaque, mas todo seu portfolio. Marcas como Nokia, Unimed, Zero-Cal, Visa, Colgate, Brastemp, Seda, OMO, Liza, UOL e Pedigree conquistaram o heptacampeonato, tendo ocupado o primeiro lugar do pódium em suas categorias em todas as edições do prêmio.

Na categoria Responsabilidade Social, a Petrobras e a Natura tiveram um empate técnico com respectivamente 14% e 13% dos votos, seguidas por Nestlé, Val
e e Bradesco, todas com 7%. Realizada pela primeira vez pela internet, com total monitoramento do Ibope, a pesquisa levou em consideração uma amostra de 1.500 questionários de um universo de mais de 1,5 milhão de leitores (400 mil assinantes) da revista. Foram escolhidas pelos assinantes as marcas que mais inspiram confiança em 45 categorias – além das especiais, que envolvem instituições, profissões e personalidades como apresentadores, artistas, executivos, esportistas, jornalistas e publicitários, entre outros.

Categorias especiais

Os Correios continuam soberanos (pelo sétimo ano, com 86% dos votos) como instituição de confiança, assim como os bombeiros, com 96% de aceitação na categoria Profissões. Em Outras Pessoas, quando o votante é questionado sobre a confiança nas figuras presentes em seu dia-a-dia, Deus está em empate técnico com mãe e pai, os campeões do ano passado, com apenas um ponto percentual de diferença (97 e 96%). Os animais domésticos cachorro e gato aparecem com 67% dos votos, na frente de sogros, com 63%; colegas de trabalho, com 43%; e vizinhos, com 34%.

O executivo de maior destaque foi Pedro Passos, da Natura, com 73%; seguido de Roger Agnelli, da Vale, e Raul Calfat, da Votorantim, ambos com 64%. Marília Gabriela foi a melhor apresentadora pelo segundo ano seguido, com 76% dos votos. Lima Duarte e Toni Ramos, ambos com 90%, também são bicampeões na categoria Artista. Chico Buarque é o cantor mais confiável para 80% dos votantes. Dráuzio Varela (Escritor, 88%), Washington Olivetto (Publicitário, 64%) e Diego Hipólito (esportista, 91%) foram os outros vencedores. O casal Wiliam Bonner e Fátima Bernardes dividiram o primeiro lugar, com 80% dos votos, na categoria Jornalista.


Hall da Confiança

Desde 2005, quando Seleções resolveu pesquisar a confiança dos leitores nas personalidades brasileiras – pessoas da mídia, das artes, dos esportes e do mundo da propaganda e dos negócios –, alguns nomes mostraram-se sem concorrentes, seja pela freqüência com que apareceram na liderança da pesquisa ou pelos índices que conquistaram, muito acima dos demais votados. Para esses notáveis, a publicação resolveu criar um espaço exclusivo, que, a cada ano, deve ganhar mais participantes: o Hall da Confiança.

Os homenageados não entraram na pesquisa deste ano, abrindo caminho para que outras personalidades disputassem a preferência do público. Os nomes Antônio Ermírio de Moraes (Executivo de Confiança), Fernanda Montenegro (Artista de Confiança), Jô Soares (Apresentador de Confiança), Luis Fernando Veríssimo (Escritor de Confiança), Milton Nascimento (Cantor de Confiança) e Roberto Carlos (Cantor de Confiança) ficam eternizados pela revista como verdadeiras "marcas de confiança" dos brasileiros.


Confira abaixo a lista completa dos resultados da pesquisa:

Categorias

Marca de Confiança: Nestlé (18%)
Responsabilidade Social: Petrobras e Natura (14% e 13%)
Absorvente Higiênico: Sempre Livre (39%)
Adoçante: Zero Cal (47%)
Analgésico: Tylenol (16%)
Aparelhos Eletrônicos: Sony (35%)
Aparelho Celular: Nokia (46%)
Assistência Médica: Unimed (54%)
Automóvel: General Motors/Volkswagen (25% e 23%)
Bancos: Banco do Brasil (35%)
Bandeira de Posto de Gasolina: BR Petrobras (47%)
Café: Mellitta e Pilão (18% e 17%)
Calçados Femininos: Azaléia/Arezzo (14 e 13%)
Cama, Mesa e Banho: Teka (36%)
Cartão de Crédito: Visa (64%)
Cereal Matinal: Kellogg´s (51%)
Chocolate: Nestlé (45%)
Companhia Aérea: TAM (48%)
Computador: Dell (17%)
Creme Dental: Colgate (62%)
Cremes: Natura (35%)
Detergente Líquido: Ypê (39%)
Eletrodoméstico: Brastemp (62%)
Fralda Descartável: Pampers (37%)
Hipermercado: Carrefour (21%)
Iogurte: Danone (36%)
Malharia: Hering (49%)
Maquiagem: Avon/Natura (32% e 31%)
Margarina: Qualy (27%)
Óleo de Cozinha: Liza (35%)
Operadora de Telefonia Celular: Vivo (35%)
Operadora de Telefonia Fixa: Oi (35%)
Previdência Privada: Bradesco (24%)
Protetor Solar: Sundown (33%)
Provedor de Internet: UOL (28%)
Ração para Cachorro: Pedigree (27%)
Refrigerante: Coca-Cola (55%)
Sabão em Pó: OMO (82%)
Sabonete: Dove e Lux (26% e 24%)
Seguro e Capitalização: Porto Seguro (24%)
Shampoo e Condicionador: Seda (31%)
Sorvete: Kibon (75%)
Suco Concentrado: Ades (21%)
Tinta para Parede: Suvinil (56%)
Tintura para Cabelos: L' Oreal (27%)
Utensílios Domésticos: Tramontina (42%)
Vitamina: Centrum (17%)


Categorias Especiais

Apresentador: Marília Gabriela (76%)
Artista: Lima Duarte e Tony Ramos (90%)
Cantor: Chico Buarque (80%)
Escritor: Dráuzio Varela (88%)
Esportista: Diego Hipólito (91%)
Executivo: Pedro Passos (73%)
Jornalista: William Bonner e Fátima Bernardes (80%)
Publicitário: Washington Olivetto (64%)
Outras Pessoas: Deus/Pai e Mãe (97 e 96%)
Instituições/Organizações: Correios (86%)
Profissão: Bombeiros (96%)

12 de agosto de 2008

A marca que ganhou asas

Os bastidores e os negócios da corrida de aviões da Red Bull que levou 1 milhão de pessoas à praia
POR CARLOS SAMBRANA
O futebol surgiu nas aldeias inglesas, no século 19, com a difusão de uma brincadeira de criança que consistia em chutar rústicas bolas de couro em um chão de terra batido. O basquete foi inventado em 1891 com a necessidade de se criar um esporte no qual os jovens americanos pudessem se exercitar em lugares fechados durante o inverno rigoroso. O automobilismo, por sua vez, ganhou fama devido à competição entre as fabricantes de motores no início do século passado. As três modalidades tornaram-se, evidentemente, paixões mundiais arrebatando milhões de fãs ao longo de décadas. A rigor, no país de Pelé, Ayrton Senna e Oscar, deveriam bater todos os recordes de público. Mas a façanha ficou com um esporte criado apenas em 2003 para servir como ferramenta de marketing, única e exclusivamente, de uma marca. Apresentado apenas na semana passada para os brasileiros, o campeonato RED BULL AIR RACE, uma competição de corrida de aviões turbo-hélice da empresa austríaca de bebidas energéticas Red Bull, levou mais de um milhão de pessoas às areias da praia de Botafogo, do Aterro do Flamengo e do Morro da Urca, no dia 21 de abril. É o recorde para um evento esportivo no Brasil – bem superior às estimativas iniciais de 300 mil espectadores. A pergunta que cabe diante de tal resultado é: como a empresa conseguiu inventar e popularizar um esporte em apenas quatro anos?
É difícil respondê-la de bate pronto, mas é possível entender alguns fatores que levaram ao sucesso. A Red Bull Air Race reúne ingredientes cruciais para fazer qualquer um ficar vidrado, como adrenalina, plasticidade, competição e uma boa dose de show. Vamos à eles então. Adrenalina: o avião rasga o céu a mais de 400 km/h desviando de cones infláveis como se estivesse em uma batalha fugindo de uminimigo metralhando a sua cauda. Plasticidade: as locações escolhidas para as provas são exuberantes. Nesta última, o cenário era a Baía de Guanabara com o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor de fundo. Competição: pilotos de vários países disputam o melhor tempo sem encostar nos obstáculos e um deles torna-se campeão ao final de 12 etapas. Show: as manobras são radicais, as imagens dos aviões e dos pilotos no cockpit são mostradas em tempo real nos telões e transmitidas para mais de 80 países. Some-se a tudo isso uma organização impecável, digna de comparação ao famoso circo da Fórmula 1. Aliás, a Air Race já ganhou o apelido de “a F-1 dos ares”.
A logística de um evento como esse é colossal. “Mais de 520 toneladas de equipamento são transportadas em quatro aviões cargueiros e ainda 30 contêineres são levados de navio de uma etapa para outra”, diz Stefan Kozak, diretor-presidente da Red Bull Brasil. Mas a preparação para a prova acontece muito antes. “Foi um ano de reuniões com autoridades da Aeronáutica, da Marinha, da prefeitura e de outros órgãosgovernamentais”, diz Ricardo Gertrudes, diretor da Rio 360, a agência que organizou o evento no Rio de Janeiro. “Diferentemente da Fórmula 1, esse esporte acontece na terra, no céu e no mar”, diz Gertrudes. Por isso, foi necessário o envolvimento da Aeronáutica e da Infraero na questão do controle aéreo na região, permissão para usar um hangar militar no aeroporto Santos Dumont e os horários de janela dos vôoscomerciais para que as pequenas e velozes aeronaves da Air Race pudessem voar. O governo do Rio entrou com toda a estrutura de trânsito para as regiões de acesso ao evento e com um aparato de 350 policiais e bombeiros. A Marinha também ajudou na retirada dos barcos nas águas da Baía de Guanabara.
A estrutura montada para receber a etapa da Red Bull Air Race foi minuciosamente pensada para entrar para a história dos grandes casos de marketing esportivo – um setor que movimenta US$ 350 bilhões no mundo e US$ 17 bilhões no Brasil. “Uso o exemplo da Red Bull nas aulas. É um caso impressionante”, diz José Henrique Damiani, coordenador do MBA de Marketing Champion da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Os números envolvidos na operação também são impressionantes. Do Exterior, vieram 500 pessoas que trabalham em tempo integral na competição e se juntaram a mais 3,5 mil profissionais envolvidos na produção. Seis telões de alta definição, conectados a 30 quilômetros de fibra óptica, transmitiam o que se passava. No aeroporto, uma equipe passava o briefing de condições climáticas, ventos e maré para os pilotos. No mar, seis jet skis, seis lanchas de resgate e operações, dois rebocadores, oito balsas para sustentar os cones infláveis, 15 mergulhadores e uma balsa flutuante para o pouso de helicóptero. No Clube de Regatas Botafogo, a organização instalou uma central de escritórios com 40 contêineres. Sem contar a área de imprensa com estrutura para 200 jornalistas, uma estação de vídeo com capacidade de edição de uma emissora e uma torre de controle para monitorar os tempos dos concorrentes. Estimativas conservadoras apontam que nos dias de prova, entre montagem, consumo e turismo, o evento tenha movimentado R$ 25 milhões. Isso é pouco diante do retorno que a marca alcança. O energético da Red Bull não tem nada de especial, algo que a concorrência não consiga atingir. O coração do negócio, cujo faturamento gira em torno de 2,1 bilhões de euros, bate ao redor do marketing. Eles são extremamente agressivos. “O marketing é a nossa principal matéria-prima, sem esquecer do produto certo, que é a pré-condição para ele”, disse Dietrich Mateschitz, o dono da Red Bull, em uma entrevista exclusiva publicada por DINHEIRO no ano passado. É uma estratégia que está dando certo e tem conquistado a simpatia de novos clientes. “A Red Bull provou ser líder ao criar um esporte”, diz Eduardo Tomiya, diretor da BrandAnalytics, consultoria especializada em avaliação de marcas. “Até quem não é usuário dos seus produtos passou a admirá-la.” E empresas consagradas também procuram agregar a imagem de inovação às suas marcas ao se aliar com a Red Bull. Na Air Race, por exemplo, as montadoras Audi e Seat e a fabricante de relógios Breitling são as patrocinadoras mundiais. A prova de que é um bom negócio está aí. Em uma tarde de um sábado ensolarado, a Air Race conseguiu fazer um milhão de pessoas, númeromaior do que o apresentado no réveillon, esquecer a praia para ver os aviões passarem.
RED BULL AIR RACE - A prova é chamada de F-1dos ares. A impressionante logística no campeonato mundial de aviação organizado pela marcaaustríaca de bebidas energéticas. R$ 25 milhões......é quanto o evento movimentou nos dias de prova no Rio de Janeiro. 4 mil......pessoas estiveram envolvidas na organização e produção. 520 toneladas......de equipamentos foram trazidas em quatro aviões cargueiros. 400 KM/h......é a velocidade alcançada pelos aviões da competição

18 de julho de 2008

Pepsi x Coca

Mais uma vez, a guerra das colas chega às prateleiras. Essa aí da Pepsi veio pra bater de frente com a Coca Zero. Até a latinha preta demonstra o descaramento da chupada.

De olho no mercado, Pepsi lança 'Pepsi Twist 3' Em parceria com a Ambev, marca apresenta novo produto de baixa caloria; campanha terá assinatura da AlmapBBDO.


A Pepsi apresenta seu novo refrigerante, de olho no crescente mercado de produtos de baixa caloria. Em parceria com a Ambev, a marca lança Pepsi Twist 3, que pretende ter uma sabor mais próximo ao da versão regular e que contará com três calorias (do suco natural de limão) a cada 200 ml. O produto chegará primeiro aos estados do Sul e do Sudeste do País.A campanha de lançamento levará assinatura da AlmapBBDO e contará com filmes para TV aberta e por assinatura, além de peças para mídia impressa e exterior, além de ações na internet, promocionais e de marketing direto. A campanha também contará com material para o ponto-de-venda.Segundo Nora Mirazon, diretora de marketing da Pepsi Brasil, "faz parte da filosofia da Pepsi adiantar tendências para os consumidores. Com Pepsi Twist 3 reforçamos a inquietude da marca Pepsi, que sempre busca surpreender nosso público com novidades". Não foram revelados valores de investimento.

Publicado no Meio & Mensagem, 17/07/2008 - 14:40.

15 de julho de 2008

Precisamos fazer a gestão de marca do “Branding” – Post 2

Continuando a discussão do tema sobre a "gestão de marca" do branding, que começou com o post sobre o livro "Obs. Branding Disorder", abaixo escrevo algumas idéias que peguei no blog mais completo sobre marca que conheço o Brand Strategy Insider . Mark Ritson,colaborador do site, cita alguns exemplos de como a "marca do branding" vem sofrendo alguns revezes.

Ele cita a fala de um de seus clientes: 'These days, if I want to get our brand strategy implemented across the group, the last word I am going to utter to my chief executive or to the head of investment banking is "brand". I will talk share price or sales targets. But if I even whisper the B word, I know all will be lost.' (Alguma coisa tipo "Se eu quero falar de estratégias de marca, última palavra que eu vou usar é marca")



Mark Ritson fala mais ou menos como essa era do branding começou. Em 1988 a Interbrand publica uma avaliação especulativa sobre a marca de um dos seus clientes que estava sendo vendida e assim conseguiu aumentar o valor da negociação.

Logo depois David Aaker publica "Brand Equity - Gerenciando o valor das marcas" e desde então várias definições não pararam de surgir para explicar os conceitos básicos de gestão de marca, levando a uma ploriferação de conceitos e estratégias com intuito de seduzir os clientes/leitores/empresas ( um pouco de Obssesive Branding Disorder).


"A incapacidade dos profissionais de marketingem manter o foco no conteúdo e no negócio, ao invés da superficialidade e do blábláblá significa que precisamos fazer a gestão da marca do Branding, principalmente porque quem toma as decisões sobre as estratégias de marca geralmente não são especialistas no assunto" (Mark Ritson)


Por fim, Mark afirma: "Eu posso as vezes questionar a habilidade de gestores de marca, mas eu sempre acreditei nas marcas"

Assino em baixo.



9 de julho de 2008

Maior Desenho do Mundo


Não é factual, mas também não faz tanto tempo; e mostra como uma idéia original pode rodar o mundo rapidamente. O suéco Erik Nordenankar, literalmente, desenhou seu rosto no planeta utilizando como brush uma mala contendo um GPS. O traçado da obra, com o pacote sendo enviado para diversos endereços, levou 55 dias, com 110 mil km percorridos, passando por dezenas de países (incluindo o Brasil).
Isso é parte do que tem sido veiculado na internet. O projeto causou muitas discussões sobre a veracidade do feito e etc. e tal...

A verdade: um projeto 'fake'. Erik Nordenankar, estudante de publicidade e design, idealisou esta ação como seu projeto de graduação e usou o nome da DHL (líder mundial em transporte expresso, aéreo, marítimo e logística), colocando-a como parceira. Isso gerou um buzz enorme por 3 dias, até ser desmentido pelo próprio Erik. Ainda comenta-se a respeito.

Esse caso ilustra também a sorte que algumas empresas têm com publicidade espontânea! Ou no fundo seria uma ação viral da DHL? Tenho minhas dúvidas de como o estudante conseguiu as imagens da empresa.

Site oficial - do autor - sobre o projeto com o vídeo (e nota postada há menos de duas semanas):
http://biggestdrawingintheworld.com/drawing.aspx

8 de julho de 2008

Para alimentar a discussão - a história da marca da Mercedes-Benz

Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com

A evolução visual
O mundialmente famoso símbolo da MERCEDES-BENZ teve um início profético. Representando a triplicidade das atividades da Daimler, fabricante de motores para uso em terra, mar e ar, a estrela de três pontas foi adotada como logotipo em 1909, após a morte de Gottlieb Daimler, apesar de ter aparecido pela primeira vez no ano de 1901 em um automóvel da marca. Foi inspirada em uma figura que ele havia desenhado em um cartão postal, o qual remeteu à sua esposa com o seguinte comentário: um dia essa estrela brilhará sobre a minha obra. Ao longo dos anos, o símbolo passou por várias alterações. Em 1923 foi acrescentado o círculo. E três anos depois, com a fusão das empresas Daimler e Benz, foi incluída a coroa de louros, pertencente ao logotipo da Benz. A forma definitiva foi adotada em 1933 e desde então se mantém inalterada.
-
Quando foi criado, o logotipo tinha um porquê (triplicidade de atuação da Daimler). E agora?

Base da Pirâmide

Uma coluna da Folha hoje apresentou resultados de uma pesquisa feita com a famosa base da pirâmide, e qual a sua relação com a marca. Hoje fala-se muito que esse segmento precisa ser melhor trabalhado, que está carente e que devemos voltar nossos esforços para fidelizarmos nossas marcas junto à eles. E aí? O que acham após ver os resultados da pesquisa? Acham que realmente vale a pena tentar?

"Uma pesquisa feita com consumidores das classes C, D e E mostra que a precaução é a marca dessa clientela: do total, só 8% se declararam "endividados", contra 58% classificados como "precavidos" -têm algum dinheiro, mas são conservadores nas decisões de compra, não se deixam seduzir por marcas e estão com o orçamento em dia.
O estudo, realizado pelo Ipsos para ajudar empresas que agora se voltam para a clientela de baixa renda, mostra que só 15% dela pode ser classificada como "gastadora". Com renda familiar de aproximadamente R$ 12 mil por ano, apresenta "perfil semelhante ao dos consumidores de alta renda". Os restantes 19% foram definidos como "les misérables": com renda anual de R$ 3.000, "são altamente conscientes dos preços dos produtos" e não têm acesso a crédito.
Detalhe: depois de geladeira e fogão, o celular é o produto preferido das classes C, D e E: 66% têm um telefone móvel. Para comparação: só 16% têm carro, 22% têm conta em banco, 13% têm microondas e 8%, computador".


Fonte: Folha de São Paulo / Ilustrada, 08/07

7 de julho de 2008

Precisamos fazer a gestão de marca do “Branding” – Post 1



- “Branding é a indústria da auto-ajuda aplicada aos negócios”. É a afirmação de Lucas Conley, autor do Livro Obsessive Branding Disorder e jornalista da revista Fast Company. Lucas acredita que as duas indústrias seguem o mesmo princípio: Quanto menos há para dizer, mais literatura sobre o assunto continua surgindo.

Conley em seu artigo publicado na Fasta Company em Dezembro de 2007, (que deu origem ao livro) dá exemplos de como o branding já fugiu de controle.
Um auto de um livro chega a dizer o seguinte: “branding não é o que você diz, mas o que você faz”. Mas o que a empresa faz é o que ela já faz! Brinca Lucas Conley.

Para Lucas, a marca é o resultado, não a estratégia/tática. São as empresas, os produtos e serviços oferecidos que criam uma marca. “Como em um passe de mágica, os gurus/experts engarrafaram os fins e venderam como os meios”.

Ele credita o surgimento desta “obsessão” ao panorama atual no qual o marketing e a propaganda vêm perdendo espaço com a pulverização da mídia e maior pressão sobre mensuração dos investimentos em comunicação.

Conley afirma que marcas de sucesso fazem pouco “branding” (entendam como o blábláblá citado anteriormente no nosso blog) e focam em oferecer produtos e serviços diferenciados e daí sim passam a comunicar o consumidor do que ela faz e o que é.

Concordo com Lucas Conley. É preciso voltar aos princípios básicos de marketing como estratégia, diferenciação e posicionamento para que uma marca não fique vazia, cheia de promessas que não podem e não seram cumpridas.

Duas frases que me chamaram a atenção:

- "Remove the hype, and branding is just commonsense strategy, rebranded".
Tire o hype(“o que tá na moda”) e “branding” são estratégias conhecidas “repaginadas”

- Run a good business, and your brand will follow.
Tenha um bom negócio e sua marca irá segui-lo (alguma coisa assim).

4 de julho de 2008

Coca-Cola lança "i9" para concorrer com Gatorade



A Coca-Cola está lançando no Brasil a versão do Powerade americano para concorrer com o Gatorade. A briga não será fácil. O hidrotônico i9 sabor limão terá a árdua tarefa de desbancar o Gatorade, que já virou sinônimo de isotônico por aqui (já foi até discutido no curso de Gestão de Marcas). Por enquanto o produto estará disponível somente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Santos e Campinas.

Pelo que pude apurar, o target da bebida é um pouco diferente, talvez até para tentar desviar um pouco da abrangência do mkt share do Gatorade e criar um novo nicho de mercado, de pessoas que “trabalham muito e precisam repor energias e sais minerais ao longo do dia”. Quem quiser conhecer o novo produto, o site ainda não possui muitas informações.

Para o lançamento, a Coca-Cola enviou uma mini-geladeira com o produto para um grupo seleto de blogueiros influentes divulgarem o novo produto (via SimViral). Eu achei bem legal e repercutiu bem.


Há também um VT para o lançamento, estrelado por um hipopótamo. A "brincadeira" é com o nome hidrotônico. O link do Youtube eu não consigo colocar aqui (pelo menos não até de noite).

Será que pega ? Será que desbanca o Gatorade ou consegue criar um novo segmento ?
Eu duvidava do H20H (até pelo gosto péssimo) e fez sucesso. Qual a opinião de vocês ?

3 de julho de 2008

Anúncio do novo Gol tem Gisele Bündchen e Silvester Stallone


Ainda voltando ao assunto sobre celebridades em campanhas, a Volkswagen apostou na dupla Gisele Bündchen e Silvester Stallone para o lançamento do Gol geração 5. A missão dos novos garotos-propaganda é manter o carro, que foi totalmente repaginado, na posição de mais vendido do País.

A campanha é assinada pela AlmapBBDO, que contratou Andrucha Waddington para filmar a inusitada dupla na Rodeo Drive, em Beverly Hills. O primeiro filme da campanha, "Lançamento", tem 90 segundos foi ao ar pela primeira vez no domingo (29), no intervalo do "Fantástico", na Rede Globo. "Lançamento" será acompanhado de dois outros comerciais, "Ninjas" e "Curiosos", cada um com 30 segundos.

Montadoras têm escalado grandes astros para turbinar as vendas de carros. A Citroën colocou Kiefer Sutherland ao volante de seu C4 Pallas e a Chevrolet contratou Pierce Brosnan, ex-007, para representar seu novo Vectra.
E aí, o que vocês acharam desta dupla?

Declínio da sereia ?

Starbucks fecha 600 lojas nos Estados Unidos (via M&M)
A companhia Starbucks anunciou o fechamento de 600 lojas nos Estados Unidos até 2009, o que corresponde a cerca de 8% das operações naquele país, além do corte de 12 mil empregos, cerca de 7% da força de trabalho da empresa.
Trata-se de uma reação a dois fatores bem claros: a crise econômica pela qual o país passa e o crescimento exageradamente rápido da rede.

Não acredito que seja realmente um declínio ou um sinal de mudança nos tempos. Mas mostra que mesmo uma marca consagrada e case de sucesso também comete equívocos. Pelo que pude acompanhar, falharam na estratégia de crescimento exagerado, espalhando lojas em todos os lugares. Sem contar o fato da "crise" americana, não sei até que ponto pode ter havido canibalismo entre as lojas ou se o problema está ligado à falta de mercado mesmo nas localidades dos PDV. Não sei se faltou um estudo de viabilidade mais bem apurado ou o quê. Mas que a sereia está com problemas, ah, isso está.

1 de julho de 2008

Walmart de logo nova

Sei que não é um blog de design, mas logos também estão na pauta. Ainda mais depois de eu ter metido o pau na supervalorização das mesmas.
A gigante americana Wal-mart (ou agora Walmart) mudou sua logo. Várias discussões começam a rolar sobre "com o que ela se parece", gente falando bem ou mal. Já começaram a falar que lembra a Parmalat, talvez até pelo nome. Não sei até que ponto que a estilização da estrela retirando a cara "americana" dela - parecia algo dos Comandos em Ação, G.I Joe - poderá afetar sua imagem no mercado dos Estados Unidos. Eu acho que não vai mudar absolutamente nada.



O Merigo do Brain #9 sintetizou um pouco o meu estado também de "saco cheio" de novas logos:
O logo antigo estava sendo usado desde 1992. Segundo Kevin Gardner, porta-voz da empresa, “a nova marca é um reflexo da nova postura das lojas Wal-Mart e renovação do senso de ajudar as pessoas a economizar dinheiro e viver melhor”. Blábláblá…

Esse "Blábláblá" reflete bem o papo furado de publicitários/marketeiros para tentar explicar algo que não se tem muito sobre o que falar. O Walmart como marca ainda é uma incógnita para mim, nunca tive contato com a mesma. É aguardar.

30 de junho de 2008

Celebridades na Publicidade

A revista EXAME de junho (18/06) faz um raio x sobre a China...recomendo a leitura, porém a publicação fala também da utilização de celebridades em campanhas publicitárias e a crescente participação de estrelas mundias nas propagandas brazucas.

Com a valorização do real frente ao dólar e o alto cachês de estrelas brasileiras como Gisele Bündchen e Ivete Sangalo ( U$ 1.300.000 e U$ 1.250.000 respectivamente), temos visto frequentemente a presença de celebridades hollywodianas nas telinhas nacionais.

Os exemplos mais recentes foram Sarah Jessica Parker para o lançamento do shopping Cidade Jardim em SP (Sarah= Sex in the city=moda) , Pierce Brosnan para o Vectra, Richard Gere para Niyele Gold e nosso quase imortal amigo Jack Bauer, vulgo Kiefer Sutherland, para o Citroen C4 Palas.


Em discussão online com nosso amigo Beagle, chegamos a conclusão que foram escolhas acertadas para os diferentes públicos das empresas anunciantes. Além disso, a simples presença destas estrelas do alto escalão do cinema acabam gerando mídia espontanêa para as marcas.

Duílio Malfatti, presidente da Euro Brasil, agência da Citroen, informa que ao todo foram publicados mais 156 artigos e mais de 200 fotos sobre a presença de Kiefer no Brasil, o que teria custado mais de R$ 4.000.000 milhões em investimento de mídia.

Vamos combinar também que ninguém aguenta mais a Ivete, o Selton Melo e agora o Dan Stulbach para o Itaú.

Alguns dados sobre a presença de estrelas na Publicidade Brasileira (Via BlueBus/Controle da Concorrência): A RedeTV é a emissora que exibe maior percentual de comerciais com celebridades, 21,7%. Na sequência aparecem a Band (18,7%), o SBT (18,4%) e a Record (12,1%). A Globo é a que mostra menos, somente 11,6% são comerciais com famosos.

E que tipo de celebridade mais aparece na publicidade na TV?

Na Rede TV são os humoristas (28% das inserçoes com famosos). Eles também lideram na Band (48%). No SBT, são os cantores (31% dos comerciais com celebridades). Na Record, a divisao é mais equilibrada, com atores, cantores e humoristas presentes, cada grupo, em cerca de 27% das inserçoes com famosos. Na Globo, os atores lideram - estao em 35,7% dos comerciais. Os ex BBBs, considerados na pesquisa também como celebridades, só foram encontrados em comerciais na Record e no SBT e participam de um percentual pequeno de inserções.

Supervalorização dos nomes e logos

Minha opinião sobre a importância que se dá ao nome e ao logotipo das marcas causa um pouco de polêmica, principalmente entre os designers e publicitários. Essa matéria do Estado de Minas de domingo reforça um pouco esse meu pensamento.
É claro que não sou xiita o suficiente para dizer que "qualquer nome ou qualquer logo" servem. Tenho a consciência de que ajudam no processo de posicionamento e tudo mais. Mas se eles são supervalorizados? Ah... isso com certeza. Até porque 98% das pessoas (com excessão de nós comunicólogos) não tem a mínima noção da história por trás dos nomes e logomarcas, o que cada coisa simboliza (como no caso da Mercedes citado na matéria). Para a grande massa, são apenas nomes e símbolos que diferenciam a marca A da marca B. Eles não sabem que o nome ??? vem do tupi, que quer dizer sei lá o quê. Daí minha visão de achar exagerada e quase uma picaretagem essas disciplinas de naming ou similares. Tenho uma certa birra com isso.

Uma marca não precisa ter um primor de logomarca ou nome. Muito pelo contrário! Basta pegar as marcas mais valiosas do mundo e dar uma olhada. E mesmo quando pensamos que "ah, olha que nome bem pensado, tem tudo a ver !", podemos descobrir que foi tudo por acaso (como no caso da Sadia). E muitas marcas quebram qualquer projeção de insucesso, como o caso da Maizena: "Tinha tudo para dar errado no Brasil, desde as propagandas incentivando as crianças a tomarem mingau para engordar até a grafia equivocada, que deveria ser escrita com “S”, em português. Deu tão certo, entretanto, que, passados 126 anos, muitos brasileiros adotaram a grafia do produto em inglês, que vem de 'maize', o mesmo que milho."

A discussão rende um bocado. Difícil mensurar em porcentagem qual a importância de um nome bem escolhido, de uma logo bem resolvida, de um slogan. Mas sei que no processo de gestão de marcas, o nome/logo é um mero detalhe.

27 de junho de 2008

Dica de Site

Coleguinhas,
Recebi essa dica e achei interessante passar pra vocês.

http://www.mercadocompetitivo.com.br/site/index.jsp

Lá no site tem umas matérias bem interessantes sobre Marcas.
Destaque para as matérias "O Grande Salto das Marcas", "Sua Marca é Autêntica?", "Marcas Olímpicas", "A Importância de Pequim para as Marcas" e "Uma Grande Administradora de Marcas", dentre outras.
O cadastro para acesso ao site é gratuito e rápido.

Wolff Olins

Essa semana tive a honra de entrar em contato com uma das maiores consultorias de branding do mundo, a Wolff Olins.
Eles possuem escritórios em Londres e NY e atendem clientes como Apple e Starbucks.
No Brasil, foram eles que fizeram o trabalho de branding da Oi.
Cruzem os dedos, pois há chances deles fazerem um trabalho em Minas.
Acessem o site: http://www.wolffolins.com/
Bjs

26 de junho de 2008

Áudio 3D

Eu também vou sair um pouco do assunto do Blog, mas novidade nunca é problema, né.
Pelo menos novidade para mim. Ainda não tinha ouvido falar em sonorização 3D, apesar de já estar presenciando a volta de imagens 3D, através de novas produções de Hollywood. Mas, infelizmente ainda não podemos experimentar a sensação por causa das nossas salas de cinema.
Então, para conhecermos um pouco dessa nova sensação, vou passar um link de sonorização 3D que acabei de escutar e adorei.
Vocês se sente realmente sentada/o na cadeira de um barbeiro. E para quem adora cortar cabelo, como eu, a sensação é ainda melhor.

http://david-heron.me.uk/blog/2007/04/08/virtual-barbershop/

Dica: coloquem o fone de ouvido e fechem os olhos. É realmente uma experiência nova.

RSS

Vou fugir um pouquinho do assunto do blog, mas que poderá auxiliar muita gente nas discussões. Quem está acostumado a visitar blogs, pode ver que a maior parte deles hoje já possui RSS para que você possa acompanhar. Para quem não conhece o RSS, sugiro pesquisar.

Eu utilizo o iGoogle (para quem não conhece ainda, também é outra maravilha). Atendendo a pedidos, alguns dos RSS que eu acompanho diariamente na minha página inicial:

Blogs muito bons já citados pelo Dadá em post anterior:
Brainstorm #9: http://feeds.feedburner.com/brainstorm9
Uptade or Die: http://updateordie.com/feed/

Mas mais do que isso, vários sites e portais de notícias também possuem esse serviço. Alguns do que tenho acompanhado:

Meio & Mensagem
UPDATE: Coloquei no menu lateral uma opção para acesso fácil ao RSS tanto para as postagens quanto para os comentários

Dica de Livro

O Jogo das Marcas - Inspiração & Ação. Uma proposta inovadora para o tema criação e gestão de marcas.

Conceitos fundamentais são desenvolvidos pelos autores no primeiro livro sobre gestão de marcas escrito por brasileiros, com foco claro na realidade do país.
Juca e Tortorelli contam e analisam, de maneira descontraída e criativa, mais de 100 cases vivenciados por empresas no Brasil.

Bem, confesso que acabei de comprar e ainda não comecei a ler. Mas só o fato de saber que já temos escritores brasileiros dedicados ao assunto já nos anima bastante, não?
Boa leitura!

25 de junho de 2008

O crescimento das redes sociais

Não é novidade o poder que as rede sociais têm e também não é novidade que temos que entendê-las como ferramentas de marketing e branding!


Laura Ries em seu blog fala como o MySpace saiu na frente nos Eua com o foco na combinação jovem+música. Laura aproveita para falar um pouco sobre outras redes como o Facebook e o Linkedin e também reforçar o dogma maior da vida dela e de seu pai: o posicionamento.


Na edição deste ano, Cannes deu atenção especial à Internet e ações que acabam de vez com as linhas da propaganda. Jay Stevens, vp da Fox Interactive Media, controladora do MySpace, passou por lá e fez uma palestra sobre a rede. Entregou para todos presentes um pen drive com uma apresentação muito bacana e cheia de informações sobre o público que acessa as redes sociais. (quem quiser eu passo por e-mail)


Esta semana o Facebook ultrapassou o MySpace em número de visitantes únicos (123.9 milhões X 114.6 milhões) e pageviews (50.6 bilhões X 45.4 bilhões) em um único mês. (via Updaterodie)


Além de ser um pouco mais "cool" na minha opinião, o Facebook é mais interativo. A plataforma do "FB" permite que os usuários adicionem vários aplicativos e utilidades, o que tornam a experiência de visitar o site muito mais interessante.
Neste fim de semana, o Facebook disponibilizou a opçao em português do sistema, o que deverá atrair novos "consumidores".


Falando de Branding nas redes sociais, o Brainstorm9 dá exemplo de uma ação gigantesca da Visa no Facebook. Com investimento de mais de 2 milhões de doletas e em parceria com o Google, a Visa pretende se aproximar dos pequenos e médios empresários criando um canal de serviços (leia consultoria e crédito de U$100,00 para as 20.000 primeiras empresas inscritas) dentro da rede social.


É um grande exemplo de presença de marca nas redes sociais, atuando de forma efetiva e interativa e ainda estabelecendo vínculos relevantes com os consumidores.


O que acham??

Harley Davidson Company e o Branding Cultural

E ae pessoal! Para iniciar nossas discussões sobre branding, escolhi a Harley Davidson. Meses atrás fiz uma série de estudos sobre a marca, com intuito de enriquecer o trabalho final da especialização (em parceiria com o estimado Douglas). Achei muito interessante e continuei a ler sobre o tema. Hoje tenho uma visão mais apurada de como aconteceu tal processo de branding: uma co-autoria. A HDC não se tornou uma lovemark por causa de seus esforços de marketing, exclusivamente.

Muito se lê sobre o case Harley Davidson, exemplo de recuperação e tomada de liderança de mercado. Muitas também foram as tentativas frustradas de pisar suas pegadas. Acontece que a Harley teve sua marca associada ao ethos do motoqueiro marginalizado, que por sua vez figurava masculinidade e liberdade numa época em que os EUA passavam por um maciço processo de industrialização (anos 1960) que desvalorizava o trabalhador de classe média. Essa classe então ansiava ser como aqueles motoqueiros em suas Harleys, rodando o país desfrutando liberdade, mulheres e dizendo "fuck" a qualquer incômodo.


Além das políticas protecionistas, a HDC também foi agraciada pela Indústria Cultural, que transformou a marca num símbolo incontestável de liberdade e masculinidade pela sua associação à homens de ação (como em Exterminador do Futuro II). Acontecimentos anteriores, como motocicletas Harley em frentes de batalhas e outros relacionados aos Hell's Angels (gangue de motoqueiros), maciçamente divulgados na mídia, contribuíram para a construção do mito Harley Davidson. Uma comunidade de marca, criada pelos usuários entusiastas, outro mecanismo de marketing não intríseco da HDC, também foi muito importante em todo processo.

Com esta ótica, Douglas B. Holt, em Como as Marcas se Tornam Ícones (Cultrix/meio&mensagem), desenvolve o conceito de Branding Cultural. Um tema interessante!

É isso! Quem quiser conferir meu trabalho de conclusão:
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Analise_do_Branding_da_marca_harley_Davidson.htm

Grande abraço!
Gladiston Dexter Jr.