10 de fevereiro de 2010

Ranking Interbrand 2009

Segue o Top 7:

Ranking completo no site da Interbranding.

22 de setembro de 2008

Ranking Interbrand 2008

A Interbrand, uma das maiores consultorias em marcas do mundo, publicou recentemente seu ranking anual das maiores e melhores marcas globais, com o que seria o "valor da marca".

No site da Interbrand há a explicação da metodologia utilizada, que leva em conta fatores financeiros - receita atual e projeções, o papel da marca enquanto influência no ato da compra, no pdv, e uma análise da "força da marca", que é feita com base em fatores como: lealdade, recompra e retenção de clientes.

"Seleções" apresentou resultados Marcas de Confiança 2008

A revista Seleções divulgou o resultado da sétima edição da Marcas de Confiança, pesquisa realizada anualmente no Brasil – assim como em diversos países – para mensurar, por meio da opinião de seus leitores, quais são as marcas, produtos, serviços e profissionais que mais agradam os consumidores.

O levantamento deste ano, que contou com o respaldo técnico do Ibope Solutions, indicou a Nestlé como bicampeã na principal categoria, Marca de Confiança, criada no ano passado para laurear aquela que contém, na visão dos assinantes da publicação, não apenas um quesito de destaque, mas todo seu portfolio. Marcas como Nokia, Unimed, Zero-Cal, Visa, Colgate, Brastemp, Seda, OMO, Liza, UOL e Pedigree conquistaram o heptacampeonato, tendo ocupado o primeiro lugar do pódium em suas categorias em todas as edições do prêmio.

Na categoria Responsabilidade Social, a Petrobras e a Natura tiveram um empate técnico com respectivamente 14% e 13% dos votos, seguidas por Nestlé, Val
e e Bradesco, todas com 7%. Realizada pela primeira vez pela internet, com total monitoramento do Ibope, a pesquisa levou em consideração uma amostra de 1.500 questionários de um universo de mais de 1,5 milhão de leitores (400 mil assinantes) da revista. Foram escolhidas pelos assinantes as marcas que mais inspiram confiança em 45 categorias – além das especiais, que envolvem instituições, profissões e personalidades como apresentadores, artistas, executivos, esportistas, jornalistas e publicitários, entre outros.

Categorias especiais

Os Correios continuam soberanos (pelo sétimo ano, com 86% dos votos) como instituição de confiança, assim como os bombeiros, com 96% de aceitação na categoria Profissões. Em Outras Pessoas, quando o votante é questionado sobre a confiança nas figuras presentes em seu dia-a-dia, Deus está em empate técnico com mãe e pai, os campeões do ano passado, com apenas um ponto percentual de diferença (97 e 96%). Os animais domésticos cachorro e gato aparecem com 67% dos votos, na frente de sogros, com 63%; colegas de trabalho, com 43%; e vizinhos, com 34%.

O executivo de maior destaque foi Pedro Passos, da Natura, com 73%; seguido de Roger Agnelli, da Vale, e Raul Calfat, da Votorantim, ambos com 64%. Marília Gabriela foi a melhor apresentadora pelo segundo ano seguido, com 76% dos votos. Lima Duarte e Toni Ramos, ambos com 90%, também são bicampeões na categoria Artista. Chico Buarque é o cantor mais confiável para 80% dos votantes. Dráuzio Varela (Escritor, 88%), Washington Olivetto (Publicitário, 64%) e Diego Hipólito (esportista, 91%) foram os outros vencedores. O casal Wiliam Bonner e Fátima Bernardes dividiram o primeiro lugar, com 80% dos votos, na categoria Jornalista.


Hall da Confiança

Desde 2005, quando Seleções resolveu pesquisar a confiança dos leitores nas personalidades brasileiras – pessoas da mídia, das artes, dos esportes e do mundo da propaganda e dos negócios –, alguns nomes mostraram-se sem concorrentes, seja pela freqüência com que apareceram na liderança da pesquisa ou pelos índices que conquistaram, muito acima dos demais votados. Para esses notáveis, a publicação resolveu criar um espaço exclusivo, que, a cada ano, deve ganhar mais participantes: o Hall da Confiança.

Os homenageados não entraram na pesquisa deste ano, abrindo caminho para que outras personalidades disputassem a preferência do público. Os nomes Antônio Ermírio de Moraes (Executivo de Confiança), Fernanda Montenegro (Artista de Confiança), Jô Soares (Apresentador de Confiança), Luis Fernando Veríssimo (Escritor de Confiança), Milton Nascimento (Cantor de Confiança) e Roberto Carlos (Cantor de Confiança) ficam eternizados pela revista como verdadeiras "marcas de confiança" dos brasileiros.


Confira abaixo a lista completa dos resultados da pesquisa:

Categorias

Marca de Confiança: Nestlé (18%)
Responsabilidade Social: Petrobras e Natura (14% e 13%)
Absorvente Higiênico: Sempre Livre (39%)
Adoçante: Zero Cal (47%)
Analgésico: Tylenol (16%)
Aparelhos Eletrônicos: Sony (35%)
Aparelho Celular: Nokia (46%)
Assistência Médica: Unimed (54%)
Automóvel: General Motors/Volkswagen (25% e 23%)
Bancos: Banco do Brasil (35%)
Bandeira de Posto de Gasolina: BR Petrobras (47%)
Café: Mellitta e Pilão (18% e 17%)
Calçados Femininos: Azaléia/Arezzo (14 e 13%)
Cama, Mesa e Banho: Teka (36%)
Cartão de Crédito: Visa (64%)
Cereal Matinal: Kellogg´s (51%)
Chocolate: Nestlé (45%)
Companhia Aérea: TAM (48%)
Computador: Dell (17%)
Creme Dental: Colgate (62%)
Cremes: Natura (35%)
Detergente Líquido: Ypê (39%)
Eletrodoméstico: Brastemp (62%)
Fralda Descartável: Pampers (37%)
Hipermercado: Carrefour (21%)
Iogurte: Danone (36%)
Malharia: Hering (49%)
Maquiagem: Avon/Natura (32% e 31%)
Margarina: Qualy (27%)
Óleo de Cozinha: Liza (35%)
Operadora de Telefonia Celular: Vivo (35%)
Operadora de Telefonia Fixa: Oi (35%)
Previdência Privada: Bradesco (24%)
Protetor Solar: Sundown (33%)
Provedor de Internet: UOL (28%)
Ração para Cachorro: Pedigree (27%)
Refrigerante: Coca-Cola (55%)
Sabão em Pó: OMO (82%)
Sabonete: Dove e Lux (26% e 24%)
Seguro e Capitalização: Porto Seguro (24%)
Shampoo e Condicionador: Seda (31%)
Sorvete: Kibon (75%)
Suco Concentrado: Ades (21%)
Tinta para Parede: Suvinil (56%)
Tintura para Cabelos: L' Oreal (27%)
Utensílios Domésticos: Tramontina (42%)
Vitamina: Centrum (17%)


Categorias Especiais

Apresentador: Marília Gabriela (76%)
Artista: Lima Duarte e Tony Ramos (90%)
Cantor: Chico Buarque (80%)
Escritor: Dráuzio Varela (88%)
Esportista: Diego Hipólito (91%)
Executivo: Pedro Passos (73%)
Jornalista: William Bonner e Fátima Bernardes (80%)
Publicitário: Washington Olivetto (64%)
Outras Pessoas: Deus/Pai e Mãe (97 e 96%)
Instituições/Organizações: Correios (86%)
Profissão: Bombeiros (96%)

12 de agosto de 2008

A marca que ganhou asas

Os bastidores e os negócios da corrida de aviões da Red Bull que levou 1 milhão de pessoas à praia
POR CARLOS SAMBRANA
O futebol surgiu nas aldeias inglesas, no século 19, com a difusão de uma brincadeira de criança que consistia em chutar rústicas bolas de couro em um chão de terra batido. O basquete foi inventado em 1891 com a necessidade de se criar um esporte no qual os jovens americanos pudessem se exercitar em lugares fechados durante o inverno rigoroso. O automobilismo, por sua vez, ganhou fama devido à competição entre as fabricantes de motores no início do século passado. As três modalidades tornaram-se, evidentemente, paixões mundiais arrebatando milhões de fãs ao longo de décadas. A rigor, no país de Pelé, Ayrton Senna e Oscar, deveriam bater todos os recordes de público. Mas a façanha ficou com um esporte criado apenas em 2003 para servir como ferramenta de marketing, única e exclusivamente, de uma marca. Apresentado apenas na semana passada para os brasileiros, o campeonato RED BULL AIR RACE, uma competição de corrida de aviões turbo-hélice da empresa austríaca de bebidas energéticas Red Bull, levou mais de um milhão de pessoas às areias da praia de Botafogo, do Aterro do Flamengo e do Morro da Urca, no dia 21 de abril. É o recorde para um evento esportivo no Brasil – bem superior às estimativas iniciais de 300 mil espectadores. A pergunta que cabe diante de tal resultado é: como a empresa conseguiu inventar e popularizar um esporte em apenas quatro anos?
É difícil respondê-la de bate pronto, mas é possível entender alguns fatores que levaram ao sucesso. A Red Bull Air Race reúne ingredientes cruciais para fazer qualquer um ficar vidrado, como adrenalina, plasticidade, competição e uma boa dose de show. Vamos à eles então. Adrenalina: o avião rasga o céu a mais de 400 km/h desviando de cones infláveis como se estivesse em uma batalha fugindo de uminimigo metralhando a sua cauda. Plasticidade: as locações escolhidas para as provas são exuberantes. Nesta última, o cenário era a Baía de Guanabara com o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor de fundo. Competição: pilotos de vários países disputam o melhor tempo sem encostar nos obstáculos e um deles torna-se campeão ao final de 12 etapas. Show: as manobras são radicais, as imagens dos aviões e dos pilotos no cockpit são mostradas em tempo real nos telões e transmitidas para mais de 80 países. Some-se a tudo isso uma organização impecável, digna de comparação ao famoso circo da Fórmula 1. Aliás, a Air Race já ganhou o apelido de “a F-1 dos ares”.
A logística de um evento como esse é colossal. “Mais de 520 toneladas de equipamento são transportadas em quatro aviões cargueiros e ainda 30 contêineres são levados de navio de uma etapa para outra”, diz Stefan Kozak, diretor-presidente da Red Bull Brasil. Mas a preparação para a prova acontece muito antes. “Foi um ano de reuniões com autoridades da Aeronáutica, da Marinha, da prefeitura e de outros órgãosgovernamentais”, diz Ricardo Gertrudes, diretor da Rio 360, a agência que organizou o evento no Rio de Janeiro. “Diferentemente da Fórmula 1, esse esporte acontece na terra, no céu e no mar”, diz Gertrudes. Por isso, foi necessário o envolvimento da Aeronáutica e da Infraero na questão do controle aéreo na região, permissão para usar um hangar militar no aeroporto Santos Dumont e os horários de janela dos vôoscomerciais para que as pequenas e velozes aeronaves da Air Race pudessem voar. O governo do Rio entrou com toda a estrutura de trânsito para as regiões de acesso ao evento e com um aparato de 350 policiais e bombeiros. A Marinha também ajudou na retirada dos barcos nas águas da Baía de Guanabara.
A estrutura montada para receber a etapa da Red Bull Air Race foi minuciosamente pensada para entrar para a história dos grandes casos de marketing esportivo – um setor que movimenta US$ 350 bilhões no mundo e US$ 17 bilhões no Brasil. “Uso o exemplo da Red Bull nas aulas. É um caso impressionante”, diz José Henrique Damiani, coordenador do MBA de Marketing Champion da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Os números envolvidos na operação também são impressionantes. Do Exterior, vieram 500 pessoas que trabalham em tempo integral na competição e se juntaram a mais 3,5 mil profissionais envolvidos na produção. Seis telões de alta definição, conectados a 30 quilômetros de fibra óptica, transmitiam o que se passava. No aeroporto, uma equipe passava o briefing de condições climáticas, ventos e maré para os pilotos. No mar, seis jet skis, seis lanchas de resgate e operações, dois rebocadores, oito balsas para sustentar os cones infláveis, 15 mergulhadores e uma balsa flutuante para o pouso de helicóptero. No Clube de Regatas Botafogo, a organização instalou uma central de escritórios com 40 contêineres. Sem contar a área de imprensa com estrutura para 200 jornalistas, uma estação de vídeo com capacidade de edição de uma emissora e uma torre de controle para monitorar os tempos dos concorrentes. Estimativas conservadoras apontam que nos dias de prova, entre montagem, consumo e turismo, o evento tenha movimentado R$ 25 milhões. Isso é pouco diante do retorno que a marca alcança. O energético da Red Bull não tem nada de especial, algo que a concorrência não consiga atingir. O coração do negócio, cujo faturamento gira em torno de 2,1 bilhões de euros, bate ao redor do marketing. Eles são extremamente agressivos. “O marketing é a nossa principal matéria-prima, sem esquecer do produto certo, que é a pré-condição para ele”, disse Dietrich Mateschitz, o dono da Red Bull, em uma entrevista exclusiva publicada por DINHEIRO no ano passado. É uma estratégia que está dando certo e tem conquistado a simpatia de novos clientes. “A Red Bull provou ser líder ao criar um esporte”, diz Eduardo Tomiya, diretor da BrandAnalytics, consultoria especializada em avaliação de marcas. “Até quem não é usuário dos seus produtos passou a admirá-la.” E empresas consagradas também procuram agregar a imagem de inovação às suas marcas ao se aliar com a Red Bull. Na Air Race, por exemplo, as montadoras Audi e Seat e a fabricante de relógios Breitling são as patrocinadoras mundiais. A prova de que é um bom negócio está aí. Em uma tarde de um sábado ensolarado, a Air Race conseguiu fazer um milhão de pessoas, númeromaior do que o apresentado no réveillon, esquecer a praia para ver os aviões passarem.
RED BULL AIR RACE - A prova é chamada de F-1dos ares. A impressionante logística no campeonato mundial de aviação organizado pela marcaaustríaca de bebidas energéticas. R$ 25 milhões......é quanto o evento movimentou nos dias de prova no Rio de Janeiro. 4 mil......pessoas estiveram envolvidas na organização e produção. 520 toneladas......de equipamentos foram trazidas em quatro aviões cargueiros. 400 KM/h......é a velocidade alcançada pelos aviões da competição

18 de julho de 2008

Pepsi x Coca

Mais uma vez, a guerra das colas chega às prateleiras. Essa aí da Pepsi veio pra bater de frente com a Coca Zero. Até a latinha preta demonstra o descaramento da chupada.

De olho no mercado, Pepsi lança 'Pepsi Twist 3' Em parceria com a Ambev, marca apresenta novo produto de baixa caloria; campanha terá assinatura da AlmapBBDO.


A Pepsi apresenta seu novo refrigerante, de olho no crescente mercado de produtos de baixa caloria. Em parceria com a Ambev, a marca lança Pepsi Twist 3, que pretende ter uma sabor mais próximo ao da versão regular e que contará com três calorias (do suco natural de limão) a cada 200 ml. O produto chegará primeiro aos estados do Sul e do Sudeste do País.A campanha de lançamento levará assinatura da AlmapBBDO e contará com filmes para TV aberta e por assinatura, além de peças para mídia impressa e exterior, além de ações na internet, promocionais e de marketing direto. A campanha também contará com material para o ponto-de-venda.Segundo Nora Mirazon, diretora de marketing da Pepsi Brasil, "faz parte da filosofia da Pepsi adiantar tendências para os consumidores. Com Pepsi Twist 3 reforçamos a inquietude da marca Pepsi, que sempre busca surpreender nosso público com novidades". Não foram revelados valores de investimento.

Publicado no Meio & Mensagem, 17/07/2008 - 14:40.

15 de julho de 2008

Precisamos fazer a gestão de marca do “Branding” – Post 2

Continuando a discussão do tema sobre a "gestão de marca" do branding, que começou com o post sobre o livro "Obs. Branding Disorder", abaixo escrevo algumas idéias que peguei no blog mais completo sobre marca que conheço o Brand Strategy Insider . Mark Ritson,colaborador do site, cita alguns exemplos de como a "marca do branding" vem sofrendo alguns revezes.

Ele cita a fala de um de seus clientes: 'These days, if I want to get our brand strategy implemented across the group, the last word I am going to utter to my chief executive or to the head of investment banking is "brand". I will talk share price or sales targets. But if I even whisper the B word, I know all will be lost.' (Alguma coisa tipo "Se eu quero falar de estratégias de marca, última palavra que eu vou usar é marca")



Mark Ritson fala mais ou menos como essa era do branding começou. Em 1988 a Interbrand publica uma avaliação especulativa sobre a marca de um dos seus clientes que estava sendo vendida e assim conseguiu aumentar o valor da negociação.

Logo depois David Aaker publica "Brand Equity - Gerenciando o valor das marcas" e desde então várias definições não pararam de surgir para explicar os conceitos básicos de gestão de marca, levando a uma ploriferação de conceitos e estratégias com intuito de seduzir os clientes/leitores/empresas ( um pouco de Obssesive Branding Disorder).


"A incapacidade dos profissionais de marketingem manter o foco no conteúdo e no negócio, ao invés da superficialidade e do blábláblá significa que precisamos fazer a gestão da marca do Branding, principalmente porque quem toma as decisões sobre as estratégias de marca geralmente não são especialistas no assunto" (Mark Ritson)


Por fim, Mark afirma: "Eu posso as vezes questionar a habilidade de gestores de marca, mas eu sempre acreditei nas marcas"

Assino em baixo.



9 de julho de 2008

Maior Desenho do Mundo


Não é factual, mas também não faz tanto tempo; e mostra como uma idéia original pode rodar o mundo rapidamente. O suéco Erik Nordenankar, literalmente, desenhou seu rosto no planeta utilizando como brush uma mala contendo um GPS. O traçado da obra, com o pacote sendo enviado para diversos endereços, levou 55 dias, com 110 mil km percorridos, passando por dezenas de países (incluindo o Brasil).
Isso é parte do que tem sido veiculado na internet. O projeto causou muitas discussões sobre a veracidade do feito e etc. e tal...

A verdade: um projeto 'fake'. Erik Nordenankar, estudante de publicidade e design, idealisou esta ação como seu projeto de graduação e usou o nome da DHL (líder mundial em transporte expresso, aéreo, marítimo e logística), colocando-a como parceira. Isso gerou um buzz enorme por 3 dias, até ser desmentido pelo próprio Erik. Ainda comenta-se a respeito.

Esse caso ilustra também a sorte que algumas empresas têm com publicidade espontânea! Ou no fundo seria uma ação viral da DHL? Tenho minhas dúvidas de como o estudante conseguiu as imagens da empresa.

Site oficial - do autor - sobre o projeto com o vídeo (e nota postada há menos de duas semanas):
http://biggestdrawingintheworld.com/drawing.aspx

8 de julho de 2008

Para alimentar a discussão - a história da marca da Mercedes-Benz

Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com

A evolução visual
O mundialmente famoso símbolo da MERCEDES-BENZ teve um início profético. Representando a triplicidade das atividades da Daimler, fabricante de motores para uso em terra, mar e ar, a estrela de três pontas foi adotada como logotipo em 1909, após a morte de Gottlieb Daimler, apesar de ter aparecido pela primeira vez no ano de 1901 em um automóvel da marca. Foi inspirada em uma figura que ele havia desenhado em um cartão postal, o qual remeteu à sua esposa com o seguinte comentário: um dia essa estrela brilhará sobre a minha obra. Ao longo dos anos, o símbolo passou por várias alterações. Em 1923 foi acrescentado o círculo. E três anos depois, com a fusão das empresas Daimler e Benz, foi incluída a coroa de louros, pertencente ao logotipo da Benz. A forma definitiva foi adotada em 1933 e desde então se mantém inalterada.
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Quando foi criado, o logotipo tinha um porquê (triplicidade de atuação da Daimler). E agora?

Base da Pirâmide

Uma coluna da Folha hoje apresentou resultados de uma pesquisa feita com a famosa base da pirâmide, e qual a sua relação com a marca. Hoje fala-se muito que esse segmento precisa ser melhor trabalhado, que está carente e que devemos voltar nossos esforços para fidelizarmos nossas marcas junto à eles. E aí? O que acham após ver os resultados da pesquisa? Acham que realmente vale a pena tentar?

"Uma pesquisa feita com consumidores das classes C, D e E mostra que a precaução é a marca dessa clientela: do total, só 8% se declararam "endividados", contra 58% classificados como "precavidos" -têm algum dinheiro, mas são conservadores nas decisões de compra, não se deixam seduzir por marcas e estão com o orçamento em dia.
O estudo, realizado pelo Ipsos para ajudar empresas que agora se voltam para a clientela de baixa renda, mostra que só 15% dela pode ser classificada como "gastadora". Com renda familiar de aproximadamente R$ 12 mil por ano, apresenta "perfil semelhante ao dos consumidores de alta renda". Os restantes 19% foram definidos como "les misérables": com renda anual de R$ 3.000, "são altamente conscientes dos preços dos produtos" e não têm acesso a crédito.
Detalhe: depois de geladeira e fogão, o celular é o produto preferido das classes C, D e E: 66% têm um telefone móvel. Para comparação: só 16% têm carro, 22% têm conta em banco, 13% têm microondas e 8%, computador".


Fonte: Folha de São Paulo / Ilustrada, 08/07

7 de julho de 2008

Precisamos fazer a gestão de marca do “Branding” – Post 1



- “Branding é a indústria da auto-ajuda aplicada aos negócios”. É a afirmação de Lucas Conley, autor do Livro Obsessive Branding Disorder e jornalista da revista Fast Company. Lucas acredita que as duas indústrias seguem o mesmo princípio: Quanto menos há para dizer, mais literatura sobre o assunto continua surgindo.

Conley em seu artigo publicado na Fasta Company em Dezembro de 2007, (que deu origem ao livro) dá exemplos de como o branding já fugiu de controle.
Um auto de um livro chega a dizer o seguinte: “branding não é o que você diz, mas o que você faz”. Mas o que a empresa faz é o que ela já faz! Brinca Lucas Conley.

Para Lucas, a marca é o resultado, não a estratégia/tática. São as empresas, os produtos e serviços oferecidos que criam uma marca. “Como em um passe de mágica, os gurus/experts engarrafaram os fins e venderam como os meios”.

Ele credita o surgimento desta “obsessão” ao panorama atual no qual o marketing e a propaganda vêm perdendo espaço com a pulverização da mídia e maior pressão sobre mensuração dos investimentos em comunicação.

Conley afirma que marcas de sucesso fazem pouco “branding” (entendam como o blábláblá citado anteriormente no nosso blog) e focam em oferecer produtos e serviços diferenciados e daí sim passam a comunicar o consumidor do que ela faz e o que é.

Concordo com Lucas Conley. É preciso voltar aos princípios básicos de marketing como estratégia, diferenciação e posicionamento para que uma marca não fique vazia, cheia de promessas que não podem e não seram cumpridas.

Duas frases que me chamaram a atenção:

- "Remove the hype, and branding is just commonsense strategy, rebranded".
Tire o hype(“o que tá na moda”) e “branding” são estratégias conhecidas “repaginadas”

- Run a good business, and your brand will follow.
Tenha um bom negócio e sua marca irá segui-lo (alguma coisa assim).